Sunday, January 21, 2007

American Idol e O Amor não tira férias


American Idol, o maior sucesso da TV americana.

Desculpem a ausência nos últimos dias. Eu me distanciei do computador esses tempos e daí ficou um tanto difícil para eu postar aqui com mais frequência. Mas estou de volta para atualizar vocês do que de bom anda acontecendo nesse mundo. Em meio de crateras que matam pessoas (como não colocaram a culpa no coitado do Lula?), começei a assistir ao programa mais assistido, comentado e amado pelos norte americanos: American Idol. O programa, que rendeu o nacional Ídolos, é uma verdadeira mania nacional por lá. A audiência do programa é estratosférica e os outros canais quebram a cabeça para escolher a atração que passará no mesmo horário do American Idol, já que todo mundo, eu disse todo mundo, assiti ao programa liderado pelo jurado: Simon Cowell (na foto, o primeiro da esquerda para direita). Só pra vocês terem uma idéia do sucesso do programa, mais gente vota para decidir quem fica e quem sai do programa, do que para decidir o novo presidente dos Estados Unidos !!
Conheçi o programa quando descobri que a ótima Kelly Clarkson tinha sido descoberta nele. Mas o tempo passou e eu acabei perdendo o interesse de acompanhar o programa. Mas o estopim foi quando descobri que a ótima Carrie Underwood também é do American Idol e que a possível próxima vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante, Jennifer Hudson, também saiu do programa.
Essa semana começou a sexta temporada e já baixei e assisti os dois episódios já exibidos. Para quem nunca viu, vale a pena. É sencaional! Os jurados (principalmente Simon), seus comentários, as aberrações que vão lá cantar já são o suficiente para acompanhar o programa.

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Voltanto ao assunto cinema, eis aqui a minha crítica do filme:

O Amor não tira férias


Kate Winslet e Jack Black, a melhor coisa do filme.


O título original de “O Amor não tira férias” é “The Holiday”, que faz referência, em inglês, à “temporada de festas”, ou seja, a semana de Dezembro que antecede o Natal e o Reveillon. Logo, esse filme é feito para ser assistido nessa época. No entanto, com a chegada do filme no Brasil em Janeiro, ele perde grande parte de seu impacto.
Mas, a verdade é, que nem se assistirmos a esse filme na véspera de Natal, ele se salvaria, já que sua qualidade é bastante limitada.
A história gira em torno de duas mulheres, aparentemente bem distintas. A primeira é a britânica Íris (interpretada por Kate Winslet, de “Titanic”), uma mulher mal resolvida no amor. Íris, apesar de ter terminado como seu namorado, ainda gosta dele, e o fato de trabalharem no mesmo escritório, não ajuda, já que isso a impede de esquecê-lo. O problema fica ainda maior quando Íris descobre que seu ex-namorado vai se casar, e ao saber disso, se entrega ao choro e chega a tentar o suicídio.
No outro lado do planeta, nos Estados Unidos, conhecemos Amanda (vivida por Cameron Diaz) que acaba de descobrir que seu atual namorado dormiu com a sua secretária, e com isso, termina o namoro. Para “fugir” dos homens, Amanda resolve procurar na internet um lugar bem longe para passar a “temporada de festas” e descobre uma pequena casa no interior da Inglaterra. Coincidentemente, a casa encontrada é a mesma em que Íris mora. Inacreditavelmente, Íris também não está feliz onde mora. Assim, há uma troca: Íris aluga sua casa para Amanda que por sua vez, aluga a sua para Íris.
Amanda, ao chegar à Inglaterra, conhece Graham (vivido por Jude Law) e Íris, agora nos Estados Unidos, conhece Miles (vivido por Jack Black). A partir daí, as duas tentarão apimentar suas vidas, com novos relacionamentos.
Na verdade, trata-se de dois filmes com duas histórias diferentes, e a única ligação entre ambas é simplesmente a troca das casas.
Um fato curioso em relação a esse filme é ele ser dirigido por uma mulher, já que as direções são predominantemente masculinas. Como é uma mulher que dirige esse filme, percebe-se claramente nele uma visão feminina; consequentemente, o “Amor não tira férias” é definitivamente um filme para o público feminino. Afinal, além de tratar o assunto de uma forma absolutamente feminina, Nancy apresenta os homens sempre como pessoas horríveis, inescrupulosos e egoístas. Já as mulheres, por suas vez, são sempre decididas, bondosas e seres “superiores” aos homens.
No entanto, mesmo para o público feminino, o filme apresenta problemas. O primeiro deles é a sua incoerência. Afinal, quem nesse mundo, em plena consciência, deixaria uma estranha viver sozinha em sua própria casa e viajaria meio mundo para viver na casa dessa estranha, sem nunca ter conversado seriamente a respeito?
No entanto, se não formos tão exigentes em encontrar alguma lógica na história, podemos encontrar um certo charme no filme. A trama que envolve a personagem da Kate Winslet é bastante divertida e seu problema com o “ex-namorado” e seu relacionamento com o personagem do Jack Black desperta bastante interesse no espectador.
Infelizmente, temos, no mesmo filme, a presença da personagem interpretada por Cameron Diaz. Ela, apesar de se esforçar ao máximo, nunca consegue divertir o espectador ou fazê-lo rir. Pelo contrário, cria até uma certa antipatia, já que sua personagem é absolutamente fútil e insensível.
Outro problema é a duração. A trama, em sua segunda metade, se estende demais, o que o transforma em um filme absurdamente longo para seu gênero: comédia.
O filme tem seus altos e baixos, mas se levarmos em consideração que a maioria das comédias românticas de hoje abordam a trama de forma leviana, “O Amor não tira férias” é bom filme, pois a trata de forma adulta.

4 Comments:

At 6:29 AM, Blogger Wanderley Teixeira said...

Não vi em The Holiday uma visão tão feminista assim...Aliás uma das maiores críticas ao filme é sua abordagem machista,ambas só se tornam felizes quando tem um homem ao seu lado(perceba as atitudes de Diaz antes e depois de encontrar Jude Law).Agora de fato os momentos,os melhores,são de Winslet.E concordo com ti nunca vi duas pessoas aceitarem uma desconhecida em sua casa tão rápido e olhe q a diretora afirma q isso acontece de fato,afinal ela se baseou em um site q realiza essa troca de casas.Mas a rapidez com q Iris e Amanda trocam de casas é até boba...Tb uma mora na Inglaterra e outros nos EUA,queria ver se fosse no "terceiro mundo"...kkkkkkk

 
At 6:33 AM, Blogger Diário de Dois Cinéfilos said...

Nunca ouvi muito bem do The Holiday e não espero quase nada. Acredito ser o mesmo cliche de sempre...mas vai saber né?

BOA SORTE NO BOLÃO!

Rodrigo

 
At 10:06 AM, Blogger T. Rodrigues said...

Não é uma visão feminista e sim feminina. É diferente Wanderley...hehehe.
Nossa...nem fale...elas trocaram de casa com tanta facilidade...hehehehe. Apesar de que não acharia ruim de ver uma Cameron Diaz na minha casa...heehe

 
At 12:44 PM, Blogger Victor said...

Eu gostei do filme no fim das contas! Apesar de ter achado muito estranho o fato delas conseguirem entrar uma na casa da outra, sem trocar chaves diretamente, sem ter ninguem esperando...enfim..hehe
Mas a "parte" da kate winslet é interessante, ela com o roteirista, eu gostei...
No geral, despretensiosamente, é melhor que muitas comédias romanticas que existem por aí!

Abraço!

 

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