Tuesday, February 27, 2007

Oscar 2007 e a vitória de Martin Scorsese.


Desculpem a demora para comentar a cerimônia desse ano. Essa segunda e terça foram dias complicados e bem corridos por aqui. Para vocês terem uma idéia, nem a fita que o Cássio (meu amigo) gravou o Oscar éla TNT (podem dizer o que quiserem mas eu adoro o Rubens) eu fui buscar. Mas, sobrou um tempo e estou aqui para conversar com vocês sobre a festa.

O que acharam? Não tenho como saber qual resposta de vocês, mas acredito que deverão concordar que foi uma boa cerimônia. Um pouco longa, é verdade, mas ainda sim, interessante como todos os anos. A apresentação inicial da Ellen eu não pude ver, mas ao longo da cerimônia eu a achei divertidíssima e pela primeira vez eu pensei “Eles deviam usar mais o mestre de cerimônia durante a festa”. Sinal que, para mim, estava divertido ver as brincadeiras da Ellen com a platéia. A foto tirada por Spielberg foi realmente um grande momento, sem contar a hora em que ela tenta limpar o carpete (morri de rir) e quando ela apresenta um tipo de acessório para guardar o Oscar.


Gostei da idéia da Academia em colocar os figurinos representados no palco. Vocês concordam? Com eles ali, deu para perceber os mínimos detalhes das roupas. Como nunca ninguém tinha pensado em algo assim? Já a brincadeira das “sombras” foi também interessante mas ficará sem graça caso for repetida no ano que vem.

Sobre os vencedores, nada muito significativo. Em filme ganhou Os Infiltrados, apesar de eu discordar com o prêmio, eu o considero Os Infiltrados um belo filme. Mas não gostei muito do resultado, afinal tenho a impressão que os outros indicados eram melhores (não assisti, é apenas uma suposição). Curioso foi que quando todos pensavam que a Academia estava começando a preferir filmes menores, mais intimistas e com menores orçamentos (Menina de Ouro, Crash), ela voltou ao seu “padrão” e premiou um blockbuster e o único sucesso comercial, dentre os indicados. Ou seja, a combinação “crítica + público” ainda pesa na escolha do vencedor.


Em diretor, é evidente que o prêmio dado ao Scorsese foi justo. Mas não por esse filme, mas sim por todos os outros ótimos trabalhos que ele realizou. Se talvez a Academia desse o prêmio para quem fez o melhor trabalho esse ano, o prêmio talvez fosse para Paul Greengrass ou até mesmo Clint Eastwood (o trabalho desse último eu não conferi, mas me parece primoroso). Mas é claro que adorei ver três dos melhores diretores da história entregando o Oscar para esse baixinho e desengonçado homem, chamado Martin Scorsese.


No campo de atuações, nada a reclamar. O trabalho da Helen e do Forest parecem estar acima de qualquer suspeita. Mas devo ressaltar o estranho prêmio para Alan Arkin, como melhor ator coadjuvante. Não gosto muito do trabalho do Eddie em Dreamgirls, é verdade, mas ainda sim, sua atuação rendeu tantas premiações que soou injusta a não premiação dele naquela mais importante: o Oscar. Já Jennifer ganhar, foi muito satisfatório. Ela está, realmente, muito bem no filme. Sua atuação e a música “And I am telling you I’m not going” foram um dos maiores símbolos desse Oscar, logo, nada mais justo que premia-la.

Na parte técnica, os prêmios me pareceram justos. Confesso que considero, aparentemente, a fotografia de Filhos da Esperança melhor do que a do Labirinto do Fauno. Mas, o que posso fazer se a Academia discorda de mim? Em figurino, me senti desapontado com a derrota de Dreamgirls. O figurino do filme é brilhante. No entanto, devo respeitar a ótima Milena, figurinista do Maria Antonieta.



Não gostei também da categoria melhor música. Sou um fã de todas as músicas do Dreamgirls, no entanto, a vencedora foi o tema do documentário do Al Gore. Mas essa premiação me pareceu mais política do que merecida. Eles quiseram dar um Oscar a mais para o documentário, para chamar ainda mais atenção para ele. Quem saiu perdendo com isso? Dreamgirls.
Em animação, prefiro nem comentar o pífio resultado. Happy Feet talvez seja uma das piores animação já feitas em toda a história. Premia-la é algo mais do que injusto. É um absurdo.

No final das contas, o Oscar que prometia emoções fortes, optou pelo resultado mais óbvio e seguro: premiar Os Infiltrados. Não acho merecido, mas não é um absurdo. Mas fico feliz, por uma coisa: há dois anos que eu não acertava o vencedor do prêmio principal. Dessa vez eu acertei e com muita antecedência, já que, no dia 13 de Janeiro desse ano, eu escrevi um post nesse blog titulado: OS INFILTRADOS VAI VENÇER O OSCAR DE MELHOR FILME!



Sunday, February 25, 2007

Retrospectiva da temporada e APOSTAS FINAIS!!



Ellen DeGeneres, a apresentadora do Oscar 2007.

Chegou a hora de passar a régua na temporada 2006/2007. Antes de tudo, essa temporada acabou sendo a mais importante para mim, já que foi a primeira que eu acompanhei fielmente. Li textos de David Poland, Tom O’Neill, Sasha Stone e entrei em sites especializados, como nunca tinha feito em quase dez anos acompanhando a maior festa do cinema.

O Oscar desse ano tinha tudo para ser de Clint Eastwood. Após vencer como o seu ótimo Menina de Ouro e anunciar que faria dois filmes de guerra sobre o mesmo assunto, só que com visões diferentes, o seu nome voltou a figurar entre os futuros candidatos ao Oscar. O ano começou também com outro franco favorito: Dreamgirls. O musical, gênero preferido da Academia, tinha tudo para conseguir diversas indicações e principalmente, em melhor filme. Mas o tempo passou. Vimos filmes fracassando e filmes surpreendendo. Maria Antonieta foi um dos primeiros a sair da disputa, logo após as vaias em Cannes. Falando em Cannes, as chances de vermos O Código Da Vinci no Oscar foi para o ralo quando o mesmo provocou risos da crítica especializada.

A Conquista da Honra, o primeiro favorito do ano.

Mas o primeiro semestre não foi só decepções. Em Cannes, descobrimos Volver. Almodóvar, após tropeçar com A má educação, estava de volta à a boa forma. Foi também na primeira metade do ano que os primeiros vinte minutos de Dreamgirls foram exibidos. Após a exibição, dois nomes se tornaram boas apostas para o Oscar: Jennifer Hudson e Eddie Murphy.

Foi também na primeira metade do ano que conhecemos Vôo United 93 e também, em pleno verão norte-americano, que o público descobriu um filme simpático, leve e emocionante. Estou falando de Pequena Miss Sunshine. Me orgulho de logo após ter visto o sucesso do filme, ter colocado o filme entre os possíveis candidatos ao Oscar.

Maria Antonieta, o fracasso de Sofia.

O segundo semestre começou e as coisas começaram a esquentar. Um dos nomes mais fortes para a corrida, As Torres Gêmeas, viu suas chances desabar após a recepção apenas mediana dos críticos. Foi Veneza, a mesma cidade que descobriu Brokeback Moutain ano passado, que nos apresentou a maior unanimidade do ano: Helen Mirren. O filme, A Rainha, foi colecionando resenhas entusiasmadas e foi o primeiro filme a se firmar entre os cincos finalistas do ano.


As Torres Gêmeas desabaram junto com as chances de Oscar.

Em outubro, enquanto eu olhava as meninas de biquíni em Porto Seguro, um filme estreava nos Estados Unidos: Os Infiltrados. A crítica ovacionou, o público adorou e o nome de Scorsese voltou a figurar entre os favoritos. Correm boatos que Martin havia “escondido” Os Infiltrados da imprensa, já que não acreditava que esse filme (totalmente contra os princípios da Academia) fosse lhe render o Oscar. Irônico não?

Enquanto isso, Clint Eastwood, bastante confiável que A Conquista da Honra fosse fazer sucesso, resolveu adiar o lado japonês da história, Cartas de Iwo Jima, para o próximo ano. Mas, A Conquista de Honra acabo naufragando nas bilheterias e recebeu uma aceitação apenas morna da crítica. O que Clint fez? Chorou? Não! Voltou atrás e antecipou Cartas de Iwo Jima para esse Oscar.



O Bom Pastor, uma das decepções do ano.

Foi também no segundo semestre que vimos o cinema “latino” se sobressair. Alfonso Cuáron, Guilherme Del Toro e Alejandro González Innarittu começaram a ganhar a atenção da industria com, respectivamente, Filhos da Esperança, O Labirinto do Fauno e Babel.

Por outro lado, a lista de decepções começou a aumentar: O Segredo de Berlim, O Bom pastor e Diamante de Sangue deram adeus ao Oscar. Enquanto isso, a expectativa por trás de Dreamgirls ainda pairava do ar. Será um filme ruim? Será mesmo tudo isso que está prometendo? O filme estreou e recebeu aplausos ao som de gritos “Será o vencedor!”. O público norte americano adorou e Dreamgirls se tornou um dos maiores sucessos do gênero, em todos os tempos.

O Segredo de Berlim, mais uma decepção.

Os prêmios vieram e as dúvidas começaram. O primeiro a confundir a nossa cabeça foi o National Board of Review. O prêmio, famoso por antecipar tendência do Oscar, premiou, surpreendentemente, Cartas de Iwo Jima como melhor filme do ano. Filme que até então estava praticamente esquecido pelos oráculos do Oscar.

Enquanto isso, Hellen Mirren, Forest Wihaker e Martin Scorsese faziam a rapa e não davam chances a ninguém, levando praticamente todos os prêmios. Além, é claro, de Jennifer Hudson. A ex-American Idol veio colecionando diversos prêmios e se tornou a franca favorita ao Oscar.

Em Dezembro, os críticos começaram a divulgar a suas listas de “Os 10 melhores filmes do ano”. Os Infiltrados, A Rainha, Babel,Vôo United 93, Cartas de Iwo Jima, Borat (!), Pecados Íntimos, Pequena Miss Sunshine, O Labirinto do Fauno e Dreamgirls foram os mais queridos.

Bobby, apesar de grande elenco, fracassou.

O Globo de Ouro veio e premiou Dreamgirls e Babel. Para muitos, ambos os filmes estavam mais que garantidos entre os cinco indicados ao Oscar principal. Enquanto Pequena Miss Sunshine, sem nenhum globo de ouro na bagagem, viu as suas chances de levar o Oscar ficarem menores.

No entanto, semanas depois, o sindicato dos produtores e dos atores premiaram Pequena Miss Sunshine. Com isso, o filme era, matematicamente, o favorito ao Oscar.

O fatídico dia das indicações chegou e, UAU, Dreamgirls foi ignorado. No lugar, Cartas de Iwo Jima recebeu a indicação a melhor filme do ano. Em diretor, a ausência dos diretores de Pequena Miss Sunshine pesou contra o filme. Como se não bastasse, o filme não foi indicado a melhor montagem, considerada um categoria importantíssima para o filme que quer ser considerado o melhor do ano.

Por último, o sindicado dos diretores confirmou a expectativa e premiou Martin Scorsese como o melhor diretor e acabou o tornando favorito absoluto ao Oscar.


Mas agora, chega de enrolação e vamos ao que interessa:


PREVISÕES FINAIS AO

OSCAR 2007


Edição de Som: Cartas de Iwo Jima

Acho difícil a Academia, que adora Clint Eastwood, fará com que nenhum de seus filmes leve algum Oscar. Como em todas as outras categorias, a disputa é maior, é bem possível que eles premiem aqui.


Som: Dreamgirls – Em busca de um sonho

Reza a lenda que filmes musicais costumam vencer essa categoria. Foi assim que Ray e foi assim com Chicago. Mas a mesma Academia não indicou Dreamgirls a melhor filme do ano. Será que eles não gostam do filme?


Trilha Sonora: A Rainha

Uma categoria bastante complicada. O compositor de A Rainha, Alexandre Desplat, levou o Globo de Ouro. No entanto, por outro filme: Painted Veil. Talvez premiem aqui pelos dois filmes. A trilha de Babel também corre por fora, mas o fato do compositor ter vencido no ano passado, pesa contra o filme.


Música: Listen, Dreamgirls – Em busca de um sonho

Aqui é uma categoria bastante complicada. Quase imprevisível. Vou apostar no imenso prestígio que a cantora Beyoncé Knowles tem lá nos Estados Unidos. Para mim a música cantada por essa linda morena levará.


Figurino: Dreamgirls – Em busca de um sonho


Umm dos aspectos mais elogiados do filme foi o seu figurino. Para mim, a aposta mais segura aqui, seja mesmo Dreamgirls. Mas não podemos esquecer que uma verdadeira lenda, Milena Canonero, está concorrendo por Maria Antonieta. Vale lembrar a vitória de A Maldição da flor dourada no sindicato dos figurinistas.


Direção de Arte: O Labirinto do Fauno

Aqui a vitória deve ir para o filme mexicano. A sua direção de arte foi bastane elogiada e deverá render ao filme, um Oscar. Dreamgirls tem chances, mas, menores. Pirtas do Caribe, corre por fora.


Fotografia: Filhos da Esperança


Elogiada fotografia assina por Emmanuel Lubezki, não deve encontrar problemas em ganhar nessa categoria. Emmanuel já deveria ter ganho ano passado, como o primoroso trabalho em O Novo Mundo, mas, compensarão esse ano.


Maquiagem: O Labirinto do Fauno


Aqui a vitória também é quase certa. O Labirinto do Fauno deverá levar mais um Oscar para casa. Até porque, seus concorrentes são fracos. Agora, se Click ganhar, será uma surpresa imensa.


Filme de Animação: Carros

Há alguma semanas, o favorito era o chatíssimo Happy Feet. Mas, graças ao bom Deus, Carros tomou a dianteira (hehehe) e deverá levar. Mas se A Casa Monstro, o melhor deles, levar, ficarei muito feliz.


Efeitos Visuais: Piratas do Caribe 2



Aqui não terá jeito. Piratas do Caribe vencerá o Oscar de Efeitos Visuais. Adoraria ver Superman – O Retorno vencendo, mas é improvável.


Edição: Babel

Essa categoria é das mais importantes. Se, por acaso, Os Infiltrados vencer aqui, ele se torna favorito ao prêmio principal. Mas, a vitória deve ser de Babel. A sua trama fragmentada, contada em diversos países e em tempos diferentes, deverá render um Oscar ao filme.


Atriz Coadjuvante: Jennifer Hudson

Ela é favorito desde do meio do ano. Ganhou diversos prêmios, inclusive o sindicato dos atores. Caso perca, será um grande zebra. Para infelicidade de Simon Cowell (jurado que disse “não” para ela no American Idol), ela deverá sair com o Oscar.


Ator Coadjuvante: Eddie Murphy

Começaram a inventar que Alan Arkin será o vitorioso aqui. É possível, mas desde do início do ano que Eddie é o favorito nessa categoria, não entendo como ele não venceria aqui. Há quem diga que sua escrota comédia, atualmente em cartaz, denegriu sua imagem. Duvido.


Atriz: Helen Mirren

God save the queen!


Ator: Forrest Witaker


God save the king!

Começaram a dizer que Peter O’Toole vencerá, afinal, ele nunca levou (com exeção do Oscar honorário). Mas, duvido.


Diretor: Martin Scorsese


Agora vai. Nos veremos livre desse tabu que todos comentam. Mas não custa lembrar que a Academia adora Clint Eastwood e caso Babel tenha emplacado mesmo, as chances de Alejandro (diretor de Babel) levar, são levemente consideráveis.


Filme: Os Infiltrados

Quem acompanha os meus blogs antigos, sabe que eu avisei os leitores das possíveis vitória de Menina de Ouro e de Crash, dias antes da cerimônia. Mas esse ano, antenho a minha aposta que tenho desde 13 de Janeiro. Mas, adoraria ver Pequena Miss Sunshine ou Babel vencendo o Oscar. Para mim, se não for Os Infiltrados, o vencedor será: Babel


No ano passado eu acertei 13, das vinte categorias apostadas. Vamos ver como me saio esse ano. Bom, agora me despeço e desejo a você um ótimo Oscar. Não perca hoje de madrugada, ou amanhã a tarde, os meus comentários sobre os vençedores.

Tuesday, February 20, 2007

Tudo pronto? Não, faltam pequenos ajustes.

As coisas estão esquentando em Hollywood. Quando aqui, no Brasil, todo mundo curte o feriadão, por lá o trabalho é duro. Milhares de pessoas trabalham para, até domingo, tudo ficar pronto para a maior festa do cinema. Veja as fotos, tiradas hoje, da prepação do Kodak Theatre para receber os famosos.


Bem embelmática essa foto. Não?




Imaginem os sortudos que sentarão nessas arquibancadas?



Imaginem você passar de carro nessa rua?




Eis aqui e já famosa entrada do afamado Teatro Kodak.



Monday, February 19, 2007

Há 5 dias da festa, a dúvida continua.


"Is not only the movie. Is the Oscars"

Em meio a esse pandemônio chamado Carnaval, encontro um tempinho para dar uma atualizada nesse blog. Ok, eu entendo que Carnaval é uma festa tipicamente brasileira e nós, como brazucas, deveríamo honrar essa nossa tradição, tão conheçida no exterior. Mas me diga, caro leitor, existe coisa mais chata que ficar assistindo aqueles intermináveis desfiles das escolas de samba? (acho que até 2001 do Kubrick consegue ser mais interesante). Todo ano abro uma exceção e assisto apenas uma escola, a minha prefrida: Viradoro. Mas de resto, acho tudo uma chatisse interminável e sempre a mesma coisa. No entanto, a minha mãe adora e idolatra e costuma assistir loucamente esses desfiles e eu acabo, por tabela, conferindo um pouco. No entanto, a apuração das notas para escolher a campeã, que acontece sempre na quarta-feira de cinzas, é imperdível. Todo ano assisto e é sempre angustiante ver a disputa, décimo a decimo (litereamente), das escolas de samba. Sem contar, as frequentes brigas que acontecem no final quando uma escola acha que foi unjustiçada.
Bom, mas passando o carnaval, teremos o tão esperado, aguardado e já histórico: Oscar 2007. Histórico? Sim, afinal, qualquer que seja o filme vençedor desse ano, já fará dessa edição, inesquecível. Se a vitória for de Os Infiltrados, a Academia premiará um filme bem aveso ao seus costumes. Caso premiem Pequena Miss Sunshine, a Academia quebraria um tabu de muitos anos de não premiar comédia (ou você considera Shakespere Apaixonado uma comédia?). Se Babel levar, será uma das únicas vezes que um filme tão rejeitado pelo público e pela crítica venha a vençer um Oscar de melhor filme. Se Cartas de Iwo Jima ou A Rainha vençerem, a vitória entraria para a história pelo fato de ser uma enorme zebra.



Mas se colocarmos tudo em pratos limpos, qual seria o filme favorito a levar o Oscar? Há um certo tempo que eu aposto na vitória de Os Infiltrados, no entanto, revi ele ontem e realmente acho bem complicado a Academia premia-lo como melhor filme do ano. Por quê? É um policial cheio de palavrões, tiros, sangue, mortes e por aí vai. Deve-se lembrar também que o filme não foi lembrado na lista de dos 10 melhores filmes, segundo o Amerian Film Institute. Para quem não sabe a importançia do AFI, talvez não se lembre que foi uma enquete, no qual apenas membros do instituto (que também são membros da Academia) no site do instituo (www.afi.com), que nos alertou da possível vitória de Crash - No limite, como melhor filme do ano. Mas será que onda de compensar Scorsese será o suficiente para Os Infiltrados levar também o prêmio de melhor filme do ano? Talvez sim, talvez não.
Na disputa, juntamente com Os Infiltrados, se encontram Pequena Miss Sunshine e Babel. O primeiro, totalmente esqueçido no Globo de Ouro, ganhou forças após levar os prêmios do sindicado dos produtores e dos atores. Mas, o filme é uma comédia e taxada de "bobinha" demais para os padrões acadêmicos. Mas o maior peso contra o filme é a não indicação de seus dois diretores para o posto de melhor direção do ano. Nas últimas décadas, apenas Condusindo Miss Daissy levou o Oscar de filme sem ter sido indicado a diretor. Teríamos um novo caso esse ano? É possível.
Mas o favoristimo mais curioso desse ano está nas costas de Babel. O filme não teve boa aceitação do público (aqui no Brasil está indo até que bem) e boa parte da crítica não aprovou o filme. Além disso, o filme não recebeu nenhum prêmio do sindicato ( premiações muito mais confiáveis que esses Globos de Ouro da vida). Mas, ainda sim, é apontado por muita gente como o favorito ao Oscar. Pessoas como o renomado Tom O'Neil e o crítico de cinema mais famoso do mundo, Roger Ebert (um dos responsáveis pela capanha "pró-Crash" ano passo). Sim, o filme realmente me pareçe ter uma "ar" de Crash pairando sobre a trama e realmente tem cara de filme que surpreende a todos e vençe o Oscar de melhor filme.


Guspindo no prato que vai comer:
"Gente, que estresse. É só um careca dourado"


Meu veredito? Acredito que os três têm chances bastante rasoáveis de levar. Qualquer que seja o vençedor, não me surpreenderia. Adoraria ver Pequena Miss Sunshine levar, afinal, seria uma grande inovação para a Academia premiar um filme tão leve. Mas, custo a acreditar que o filme vá levar o Oscar. Para mim, NESSE MOMENTO, o vençedor será: Babel.

Tuesday, February 13, 2007

Grammy 2007, Writers, Girlfriend e A Grande Família

Update(2:55 min): Estava viajando, logo, não fiquei sabendo antes. Mas, acabei de ler sobre o barbarizante assasinato do menino João Hélio de apenas sete anos, na cidade do Rio de Janeiro. Depois de ler notícias como essas, me dá ainda mais medo do que um ser humano é capaz de fazer com o outro. Aonde essa violência irá parar ? O que se passa na cabeça de um "ser humano " desses? Não respeitam nem o sofrimento de um menino indefeso de apenas sete anos? No entanto, o pior de tudo, é que talvez os culpados por isso não sejam punidos como deveriam. Sou contra a pena de morte, mas que dá vontade de matar um sujeito que faz esse tipo de coisa, isso dá.


Dixie Chicks ou O Senhor dos Aneis?

Não, não tinha abandonado esse blog não como talvez você possa ter imaginado. Essas últimas semanas eu acabei viajando e não pude atualizar o blog. Voltei em meio a um tiroteiro de novidades. Em uma semana, tivemos a volta de Lost, a volta das genias Desperate Housewives, o lançamento da nova música da Avril Lavigne (causou um enorme alvoroço, mas já falo), a divulgação dos vencedores do sindicatos dos roteiristas (WGA) e claro, o Gammy 2007. Começaremos pelo último: a cerimônia de entrega do Grammy .
É evidente que não aguardo e nem acompanho essa festa com tanto entusiasmo quanto o Oscar, mas sempre acabo torçendo mais nela do que torço na premiação da Academia. Por que? Simples. Ao contrário do Oscar, a grande maioria dos indicados ao Grammy eu já tive oportunidade de escutar e ter meu veredito sobre sua qualidade.
Para melhor música do ano, a minha favorita, não venceu. Torçia por Be Whithou you, da May J Blinge; mas, a música acabou perdendo, mesmo sendo considerada a grande favorita antes do anúncio. A vitoriosa acabou sendo "Not ready to make nice", do grupo "contry-pop" Dixie Chicks. Apesar das interpréteres serem bem bonitas (veja foto acima), a música não está no nível. Mas, ainda sim, uma boa música. O grupo venceu também: melhor gravação (uma espécie de Melhor Roteiro), melhor album(Taking the long way), melhor grupo country e melhor album country. A minha prefira, Be Withou you, acabou levando o prêmio de melhor música R&B.


Mary J Blinge, agradeçendo o seu Grammy.

Já em revelação, adorei o resultado. A vencedora foi a linda Carrie Underwood (foto abaixo), vencedora da quarta temporada do American Idol. Caso você queira comprovar o merecimento de sua vitória, escute a ótima "Jesus take the wheel". Você irá amar! Carrie Underwood, com sua vitória, entrou para a história já que foi a única vencedora do American Idol a ganhar um Grammy de Melhor Revelação, o que acaba aumentando ainda mais a moral do programa mais assistido dos Estados Unidos. Mas os GENIAIS, INTELIGENTES,IMPAGÁVEIS E CARISMÁTICOS jurados do progama (Simon Cowel, Paula Abdul e Randy Jackson) já devem estar mais do que felizes com o Oscar que Jennifer Hudson irá vencer, por sua atuação no filme Dreamgirls - Em busca de um sonho.

Falando em Dreamgirls, Beyoncé Knowles também levou o seu Grammy: melhor disco de R&B (B'Day). Vale lembrar também o SEXTO Grammy que a minha cantora favorita: Madonna Louise Veronica Ciccone leva para casa. Dessa vez, pelo seu disco "Confessions on a dancefloor" (qualquer semenlhança com o nome desse blog não é mera coinscidência), que foi eleito o Melhor Disco Dance do ano. Com esse Grammy, a rainha do POP se iguala à ninguém menos que: The Beatles.


Carrie Underwood, cantora revelação, e o meu fraco por loiras.

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NOVA MÚSICA DA AVRIL LAVIGNE CAUSA IRA DOS FÃS
(a pronúncia do nome de Avril é como se escreve!!)



Ira dos fãs: Avril Lavinge e sua "Girlfriend".

Sem sair do ramo musical, devo avisa-los que a nova música da Avril Lavinge: Girlfriend, que tinha seu lançamento programado para Março, acabou vazando. No entanto, a música não recebeu muito apoio dos fãs. Apesar de eu discordar, e aprovar a música, outros fãs afirmam que ela se entregou ao Pop e nos entregou uma músia sem conteúdo ou densidade. Assim, se igualando a outras cantoras patricinhas, no naipe de Hillary Duff e Britney Spears. Tenha a sua opinião e procure a música no Emule. Na minha, a música não é o melhor trabalho feito pela canadense, mas ainda sim uma ótima música e não mereceu esse tratamento hostil que PARTE dos fãs atribuiu a música.

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PEQUENA DÚVIDA


Gente, vamos correr! Temos que alcançar "Os Infiltrados"!

Pois é. Os Infiltrados e Pequena Miss Sunshine levaram o prêmio de melhor roteiro adaptado e roteiro original respectivamente no sindicato dos roteiristas. Com isso, os filmes se confirmam, EM TESE, como favoritos ao Oscar de melhor filme. Digo "em tese", já que temos também as chances de ver BABEL como o grande vitorioso. Mas, como esse ano está sendo considerado o mais emocioante dos últimos anos, prefiro não tomar muito partido. Mas ainda tenho a minha opinião postada ness blog no dia 13 de Janeiro, da qual o drama de Martin Scorsese, sairá como vencedor.

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Para finalizar, vamos à crítica do filme:


A Grande Família - O Filme


Quem nunca se divertiu assistindo a um episódio de A Grande Família? Até a pessoa mais mal humorada do mundo consegue dar risadas assistindo às confusões da família lidera por Lineu e Nenê. A série, com suas situações corriqueiras e dramas do cotidiano, é um enorme sucesso de audiência e, por diversas vezes, conseguiu superar a audiência das enfadonhas, batidas e “glamurosas” histórias de Páginas da Vida.

Levando em consideração o enorme sucesso do programa de televisão, a adaptação para o cinema pode até ser considerada tardia, já que transpor esse imenso sucesso televisivo para as telonas é quase uma aposta sem riscos, já que a imensa popularidade do programa, e claro, sua qualidade, já seria o suficiente para levar as famílias ao cinema e fazer dele um sucesso.

A história começa em 1967, e presenciamos dois jovens se conhecendo em um baile. A mulher esperava por um rapaz, mas como esse não apareceu, ela opta por dançar com outro. Logo descobrimos que esse casal é ninguém menos que: Lineu e Nenê, o casal protagonista da série.

Nos dias de hoje, o casal resolve ir a ao mesmo baile em que se conheceram há 40 anos. Para Nenê, ir a esse baile é uma obrigação anual, é como se fosse a renovação de seu casamento. No entanto, após 40 anos indo ao mesmo baile, Lineu diz a Nenê que está cansado. No entanto, para Nenê, esse ato de rejeição de Lineu é um sinal que o mesmo não a ama mais e atribui isso a uma suposta amante que Lineu teria no trabalho. Essa suspeita de adultério ganha maiores proporções quando Nenê descobre bilhetes amorosos no paletó de Lineu. Ao descobrir tais bilhetes, Nenê se acha no direito de ter também um amante, já que Lineu tem uma. É com esse amante que Nenê vai ao tradicional baile que Lineu havia recusado. No entanto, Lineu decidi ir atrás de Nenê e no meio do caminho, seu carro fica preso em um trilho, no qual um trem vem vindo em sua direção. Momentos antes do trem chegar até seu carro, Lineu pede uma nova chance de viver para aproveitar mais a sua vida. O pedido é atendido e a história é recontada desde do início ao espectador, no entanto, dessa vez, com um Lineu mais boêmio e liberal. Contudo, mais tarde, o filme nos propõe mais um Lineu, agora diferente dos outros dois anteriores, e somos obrigados a ver, pela terceira vez, a mesma história.

O modo que os roteiristas encontraram para transformar uma história que resulta em um episódio na televisão, de apenas 45 minutos, em um filme de quase duas horas foi a de contar praticamente a mesma história três vezes, apenas com algumas diferenças entre elas. No entanto, essa idéia acaba enfraquecendo o filme já que prejudica seu ritmo e sua trama acaba se tornando cansativa e previsível. Sem contar que a trama se torna confusa e irregular, já que podemos, facilmente, confundir os fatos das três versões.

No entanto, o carisma dos personagens e o charme da trama, presentes no seriado, estão no filme, e certamente, se você for fã da série, assim como eu, gostará desse longa. Afinal, a maior qualidade da série: o “jeito brasileiro” de contar história, se repete no filme. Os personagens são reais e comuns, assim com os espectadores, o que faz com que os brasileiros consigam “se ver” na tela (assim como aconteceu no mega sucesso Dois filhos de Francisco), já que os dramas vividos pelos personagens são os mesmos de qualquer brasileiro, o que torna o nosso envolvimento com a história ainda mais verdadeiro e intenso.

Pedro Cardoso (que dá vida a Agostinho), o verdadeiro astro do seriado de televisão, também tem seus bons momentos no filme. No entanto, os roteiristas não deram a atenção devida ao personagem, o que é lamentável, pois apenas a sua presença já diverte o espectador.

A Grande Família – O Filme será, certamente, um sucesso de bilheteria. Mas é uma pena que nosso cinema seja obrigado a apelar para “cartas marcadas” para alcançar o sucesso. Isso acontece, pois os próprios brasileiros não privilegiam os filmes nacionais na telona e isso é bastante frustrante, já que o cinema brasileiro não perde, em nada, para o cinema norte americano. Acredito que, em diversas vezes, até ganha.


PS: Gostaram da celebridade dessa semana?

Saturday, February 03, 2007

Scorsese, Diamante, Avril Lavigne e Direito.


Meus diretores favoritos e meu ator favorito juntos?


UPDATE( 5h 00min) :
Martin Scorsese acaba de levar o seu primeiro Director's Guild of America. O prêmio, apesar do vexame desse ano, é um prêmio bastante importante e costuma "coincidir" com a premiação da Academia. Ou seja, será que finalmente, após 8 indicações, Martin Scorsese irá levar o seu tão querido Oscar? Parece que dessa vez não haverá escolha. Scorsese levou o GG e o DGA e possivelmente, levará o Oscar. Só para constar, nos últimos 13 anos (com exeção de Coração Valente) o vencedor do Oscar de melhor filme esteve entre os vencedores do DGA, PGA e o SAG de elenco. Ou seja, nesse ano, em base nessa teoria, a disputa está entre: Pequena Miss Sunshine e Os Infiltrados.

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Bom, as férias acabaram. Não adianta, elas sempre passam mais rapidamente do que todos nós esperamos. Mas, fazer o que? A vida continua e, no meu caso, de maneira bem diferente. Depois de um desemplo surpreendente bom na VUNESP, começarei a cursar a faculdade do curso de Direito, no Instituto Toleto de Ensino. Espero começar, nessa segunda, com pé direito essa nova etapa de minha vida.
Uma grande novidade dessa semana foi a divulgação da capa do novo CD da minha segunda cantora favorita: Avril Lavigne. Quem não me conheçe muito, talvez não saiba, mas eu vi essa guria linda ao vivo em 2005 e me considero um grande fã dela desde de seu início de carreira, em 2002. Caso você não saiba de quem refiro, é só lembrar daquela música: Complicated. Lembou? Pois é, é ela.
O seu terceiro disco deve ser lançado dia 6 de Abril (dia do meu aniverssário, que coisa não?) e a capa do mesmo é essa:



O primeiro single, Girlfriend, será lançado em março.

Bom, nessa última sexta eu fui ao cinema assistir ao filme Diamante de Sangue. Antes de dizer se eu gostei ou não do filme, vou revelar uma estatística curiosa: desde de Titanic, todos os filmes feitos por Leonardo DiCaprio me agradaram muito. Me refiro à: A Praia, Prenda-me se for capaz, Gangues de Nova York, O Aviador e Os Infiltrados. Gosto tanto desses filmes que, com exeção de Os Infiltrados, tenho o DVD de todos os eles. Essa "sequência" acabou por tornar Leonardo DiCaprio o meu ator favorito, que acabou sendo motivos de muito "descaso" das pessoas, já que elas não botavam muita fé no eterno astro de Titanic. Mas agora, 10 anos depois de morrer congelado no melhor filme de todos os tempos e 3 indicações ao Oscar, Leonardo DiCaprio estrela Dimante de Sangue. Seria esse filme o responssável pelo fim dessa série "unânime" de DiCaprio? A reposta é: Não!

DIAMANTE DE SANGUE

Leonardo DiCaprio, o meu ator favorito mas que só agora
conseguiu o reconheçimento que há muito tempo mereçe.




Em tempos em que a maioria dos filmes são feitos apenas para divertimento e distração, Diamante de Sangue é um exceção. Este filme pertence ao seleto grupo de “filmes denúncia”, que são filmes que além do nos entreter, nos informam e nos alertam sobre algum fato preocupante que ocorre no mundo. Em sua maioria, as denúncias dificilmente chegam a nossos noticiários, ou quando chegam, recebem menos destaque do que deveriam ter.
Em Diamante de Sangue, descobrimos um desumano mercado ilegal de diamantes e armas na África, que enriquece os poderosos, mas mata inocentes moradores. Ou seja, Diamante de Sangue é um ótimo filme ;importante e imprescindível de ser visto.
A trama se situa em um período difícil para o país Serra Leoa, situado no continente africano e que passa por uma difícil guerra civil em razão do mercado de diamantes e de armas naquela região. O país está dividido entre governo, rebeldes e moradores pacíficos. Solomon, interpretado por Djimon Hounsou, pertence ao grupo dos pacíficos, o que não impede sua família ser seqüestrada, e ele, Solomon, ser obrigado a trabalhar como escravo em uma mina de diamantes. Como escravo, Solomon encontra um diamante valiosíssimo e bastante raro; no entanto, nesse exato momento, tropas do governo atacam o lugar e ele, em meio à confusão, consegue esconder o diamante antes de ser preso. Na prisão, Solomon encontra Danny, interpretado por Leonardo DiCaprio, um traficante que tem contato com os poderosos da região. Quando Danny descobre a existência do diamante que Solomon enterrou, se propõe a ajudá-lo a encontrar sua família se o mesmo lhe entregar seu diamante. Solomon aceita, e ambos saem em busca do diamante e da família de Solomon. Durante a busca, a dupla encontra a jornalista Maddy (interpretada por Jennifer Connelly), que os ajudará na busca pelo diamante.
A trama, apesar de parecer confusa, é conduzida com extrema segurança pelo diretor Edward Zwick, o mesmo de O último samurai, que imprime um ar de veracidade ao filme e consegue, como poucos, nos envolver intensamente na trama, de uma forma que sofremos e nos emocionamos juntamente com seus personagens.
No entanto, esse envolvimento não seria possível se o elenco não fosse de primeira linha. Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou ( o mesmo de Gladiador) e Jennifer Connelly (de Uma Mente Brilhante) estão plenamente sincronizados na trama e talvez seja essa sincronia a grande responsável pela qualidade do filme.
Leonardo DiCaprio nos proporciona, talvez, a melhor atuação de sua brilhante, carreira. Não é a toa que o eterno astro de Titanic tenha sido indicado a melhor ator ao Oscar por esse filme. Quem também foi indicado ao Oscar por esse filme, dessa vez, a melhor ator coadjuvante, é Djimon Hounsou, cuja interpretação é repleta de energia e emoção.
Visualmente, o filme é muito bonito. A sua fotografia, realizada pelo brasileiro, Eduardo Serra, é belíssima; e as paisagens africanas são de encher os olhos. Vale destacar também a sua trilha sonora, que ajuda a elevar ainda mais a tensão nos momentos certos.
Apesar de ser um filme engajado, ele não chega a ser maçante, já que apresenta emocionantes e tensas cenas de ação, nas quais presenciamos os brutais ataques de grupos rebeldes à população nativa, que acabam sempre causando dezenas de mortes.
Diamante de Sangue concorre, no próximo dia 25, a cinco Oscars (Ator, Ator Coadjuvante, Montagem, Som e Edição de Som). No entanto, corre o sério risco de sair da maior festa do cinema, de mãos vazias, o que é uma pena, pois aqui está um belo filme.